A Ação do Rio Doce, movida no Tribunal da Holanda contra a Vale e a Samarco, deve se consolidar como a terceira porta de reparação para os danos socioeconômicos e ambientais causados pelo rompimento da barragem de rejeitos de minério de Fundão, no município de Mariana/MG, em novembro de 2015. As outras duas opções são a ação na Corte da Inglaterra contra a BHP Billiton, acionista da Samarco, e o Acordo de Repactuação homologado pela justiça brasileira em outubro do ano passado.
Pessoas e empresas afetadas pelo desastre na bacia do Rio Doce e que não estão incluídas na ação inglesa nem aderiram ao Programa Indenizatório Definitivo (PID) da Samarco ainda podem pleitear indenização. O escritório britânico Pogust Goodhead abriu para os atingidos a possibilidade de realização de novos cadastros para quem nunca se cadastrou. Critérios, ter endereço fixo em uma das 39 cidades atingidas, no estado de Minas Gerais e cidades do Espírito Santo .