O Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Minas Gerais (Crea-MG) vai monitorar as obras de duplicação da BR-381, iniciadas na semana passada. O projeto, que já se encontra em fase de contratações, aguarda, em até 90 dias, a liberação da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT).
Durante o processo, os profissionais atuarão orientando empresas em diferentes vertentes, como na emissão do documento de responsabilidade técnica (RT), com andamentos compartilhados com a população. “Com isso, vamos informar prefeitos, associações regionais e a sociedade a respeito do andamento dos projetos e cronograma de obras, sempre pautados na engenharia”, pontua Gervásio.
Esse boletim também levará atualizações sobre atividades, paralisações, detonações e desvios, permitindo que a população, os profissionais e as empresas estejam sempre informados. As ações, segundo a entidade, serão trabalhadas em colaboração a partir de um comitê de acompanhamento junto a concessionária responsável pela obra, além do Ministério Público do Trabalho (MPT), a ANTT e o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit).
“Todos sabem que a rodovia é uma das mais trafegadas de Minas Gerais, com altos índices de acidentes. Queremos participar da conclusão desse grande sonho da sociedade, com uma rodovia segura, com normas técnicas observadas, feita com qualidade e profissionais qualificados”, destaca o dirigente.
O modelo de engenharia, pioneiro na BR-381, deve ser expandido para obras em outras localidades de Minas Gerais, firmando-se como uma nova abordagem de fiscalização e suporte técnico. “Essa ação reafirma o compromisso do Crea-MG com a qualidade das obras de infraestrutura e com a valorização dos profissionais e das empresas de engenharia, contribuindo para que o desenvolvimento do estado ocorra com responsabilidade e segurança”, conclui Gervásio.
Duplicação da BR-381
A duplicação do trecho, que liga Belo Horizonte a Governador Valadares, na região Leste de Minas Gerais, promete levar fluidez ao trânsito e pode gerar ainda uma redução de R$ 1,01 bilhão em despesas aos usuários (considerando gastos com combustível, lubrificantes, peças, pneus e tempo de transporte de cargas) e de R$ 374,55 milhões em custos com acidentes.
FONTE: DIARIO DO COMÉRCIO