E lá se vai o mestre Chico Franco, levar talento e personalidade para outros rincões.
Tive a honra e o prazer de trabalhar com Chico durante quatro anos, mas o conhecia e o admirava desde criança, já que também trabalhou com minha mãe na Prefeitura, nos tempos do então prefeito Bio.
Tínhamos outras semelhanças além do nariz proeminente e dos olhos azuis “penetrantes”, como ele brincava, já que Deus nos fez Atleticanos de veias pretas e artérias brancas, apaixonados por música (ele compositor talentoso e vencedor de festivais Brasil afora, eu, apenas apreciador), pelas letras, pelo jornalismo e, um dia, pela romântica boêmia.
Quando sentava em frente a sua mesa repleta de papeis e jornais, em sua “bagunça organizada”, conversávamos pouco sobre jornalismo, comunicação ou política, e muito sobre nossos mestres em comum, como Suassuna, Jorge Amado, Castro Alves, Guimarães Rosa, Cartola, Tom Jobim, Vinícius de Morais, Chico Buarque, entre outros.
Uma conversa que girava mais, claro, em torno de minhas ávidas perguntas sucedidas de suas precisas respostas. Vá em paz e com Deus, Velho Chico!!! Um dia retomamos nossos papos, permeados por minhas ávidas perguntas, sucedidas de suas precisas respostas.
Luis Ernesto Comunicaçao
Fonte: (20+) E lá se vai o mestre Chico… – Luiz Ernesto Oliveira Guimaraes | Facebook