Histórias do nosso futebol (parte 2) (a seleção de Monlevade de todos os tempos)

Histórias do nosso futebol (parte 2) (a seleção de Monlevade de todos os tempos)

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Por volta do ano de 2016, inspirado em uma matéria publicada no caderno de esportes do jornal Folha de S. Paulo, às vésperas de um clássico entre Corinthians e Palmeiras, em que jornalistas esportivos paulistas elegeram as seleções de todos os tempos dos dois clubes, sugeri ao meu editor a produção de matéria semelhante, porém e obviamente, com a eleição da seleção de todos os tempos de nossa João Monlevade.

Com a pauta aprovada, fui à campo (sem trocadilho) e, primeiramente, escolhi a “minha seleção” de eleitores para a dura missão de escolher os 11 melhores de uma possível super seleção de todos os tempos de nossa cidade. Na comissão estavam Geraldo Guerra, Maurício Reis, Milton Sena, Vander Perdigão, entre outros “feras” dos bastidores da bola que, com propriedade, acompanharam a história do nosso futebol de perto, seja como jogadores, treinadores, jornalistas ou mesmo nos bastidores da bola.

Pedi a cada um deles que escalasse uma seleção de todos os tempos, atemporal, com jogadores de diversas fases. Os mais votados por posição formariam, naturalmente, a seleção.

O timaço – E o timaço de todos os tempos ficou assim: Deli, Geraldinho, Osmar, Marquinhos e Minguinha. Celestino, Gregório e Gilson. Grassim, Hilário e Ruta.

Claro, houve quem aplaudisse a matéria e, obviamente, a seleção, concordando com os titulares e balizando a escolha. Mas como em futebol não pode deixar de haver o controverso e a polêmica, muitos discordaram e elegeram seus nomes, em acaloradas discussões em balcões de bares, esquinas, padarias e bancas da cidade.

A unanimidade que deixou Cerezo no banco – Na votação para eleger a seleção de todos os tempos de João Monlevade, houve apenas uma unanimidade entre os atletas que receberam votos. Apenas um jogador foi votado por todos os membros da comissão: o meio-campista Gregório, que atuava como volante ou um pouco mais avançado, pela então chamada meia-direita.

Com estilo refinado, elegância, cabeça erguida, passes e lançamentos precisos, Gregório também possuía um chute potente na perna direita e foi titular absoluto do Clube Atlético Metalúrgico por muitos anos. Inclusive, chegou a atuar pelas categorias de base do Clube Atlético Mineiro, onde foi titular e tinha como reserva o volante Toninho Cerezo, consagrado jogador que disputou duas copas do mundo com a seleção brasileira e atuou por muitos anos na Europa e em grandes clubes brasileiros. Gregório, sem dúvida, foi um grande nome e uma lenda do nosso futebol.

(!)) Jornalista, Escritor e Contador de “causos”

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